quarta-feira, janeiro 31, 2007

solidão?

Todos os dias olho pela janela e lá está ele, quase sempre encostado à mesma parede, uma perna esticada, a outra dobrada a completar o quatro, mexendo os lábios de si para si, murmurando, conversando consigo ou com um amigo imaginário ou com o cãozito que por ali anda, sozinho também ele.

na cozinha

Para o meu jantar fiz bife de soja em cama de tomate com oregãos e queijo fresco gratinado. Soou-me bem este pomposo nome que arranjei para a iguaria.

Depois de comida, confesso, os bifes de soja estavam secos e eram muito picantes (não esquecer de não comprar mais daquela marca) e ao tomate faltava-lhe sal, pimenta, noz moscada, alho, azeite, sabores que costumo combinar com carne e não aprendi a usar ainda nos bifes de origem vegetal e nas refeições mais light.

humor

Sinceramente não sou muito fã de comédia e os sketches cómicos na maior parte das vezes não me convencem.

Mas, os Gato Fedorento, sobre a IVG, no Assim Não convenceram-me. Está simplesmente fantástico!

saldos

Cada ano que passa gosto menos de ir aos saldos.

Se vou logo no início não se encontra nada na desarrumação, são filas e filas nos acessos aos shoppings e nas caixas para pagamento das poucas peças que conseguimos localizar e escolher no meio do caos.

Se deixo para o meio, como ontem, já não há tamanhos, nem cores, nem praticamente nada apetecível em saldos que seja adequado à estação em que ainda nos encontramos. Em contrapartida, abundam já as cores primaveris que ocupam a maior parte do espaço das lojas, relegando os saldos da época para prateleiras residuais, verdadeiros cocktails de cores e estilos.

Ninguém diria que os saldos só terminam no dia 28 de Fevereiro.

aniversário

Parece que foi ontem, mas já faz 3 anos que nasceu a primeira criança da 3ª geração da minha família mais próxima. Parabéns priminha-sobrinha-princesinha linda!

terça-feira, janeiro 30, 2007

pele mista, desidratada



A minha pele agradeceu, muito!

(ou como é bom ter a sorte de encontrar bons profissionais nas lojas de cosméticos)

memórias de infância

Todos os dias à hora de almoço, à ida para casa, passo pela escola preparatória e secundária, e todos os dias desespero com carros em segunda fila, com inícios de marcha imprudentes, com maus estacionamentos a congestionar o trânsito. Reclamo e mal digo os pais e as mães que impedem, dificultam e atrasam a circulação, e invejo os filhos e filhas que, ao sair das aulas, encontram à sua espera uma cara familiar, um beijo carinhoso, uma boleia à conversa até casa.

Ainda me lembro das poucas vezes que o meu pai me foi buscar ou levar à escola, contam-se pelos dedos os dias em que a minha mãe o conseguia convencer, de como era fantástico não ter que esperar pela camioneta a abarrotar de miúdos, com casacos, mochila, guarda-chuva. Agradeço-lhe(s) tanto essas vezes como todas as outras em que me puseram o passe na mão e me indicaram o caminho, me fizeram aprender a contar comigo, a despachar-me para chegar a horas ao destino, a perguntar por caminhos alternativos.

Mas, hoje, como todos os dias, são os meninos com os pais à porta que eu invejo.

domingo, janeiro 28, 2007

desktop

Procuro, procuro e nada. Não encontro uma foto, imagem ou desenho que me encha as medidas.

Tocas-me ao telefone

Lá fora frio, muito, estou em crer que se chovesse teríamos quase neve. Vento forte, cortante, que me empurra para o aconchego, para a certeza que depois de chegares e sairmos, voltaremos, para o quente, para a sala, para o lanche de café com leite e gelatina, para o jantar.
Apetece-me cozinhar, hoje.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

um sábado a escorrer

-me pelas mãos.
O tempo livre todo a fugir para uma tarde de aulas de substituição é mal que não desejo a ninguém!

micah



Ontem fomos a Braga, ao Theatro Circo ver o Micah P. Hinson. Depois de ruas e túneis e gelo que se sentia na noite da cidade dos 5 P's aqueceu com a voz do menino Micah.

Menino, sim, que tem ar de miúdo imberbe e típico geek de filmes de adolecescentes americanos, mas com uma voz forte, sonora e encorpada.

Por entre guitarras, banjos e cavaquinhos, com um cheirinho de bateria, desejei que a qualidade do som e o nasalado da voz me deixassem perceber o alcance das letras.

Close your eyes
and don't you make a sound.
There's no worries now.

There's no one else around,
to hear you cry.
You're so assleep.
Again, tonight.

Close your eyes
and don't you make a sound.
There's no worries now.

Micah p. Hinson and the Gospel of Progress

quinta-feira, janeiro 25, 2007

chá fumado

Por acidente as folhas ficaram ao lume numa panela sem água. Apercebi-me ainda a tempo de salvar a panela, mas já não o chá.

energia

Muito devagarinho tenho lido sobre revelações (quatro, até ao momento), sobre a energia e a forma como estamos rodeados pelos campos energéticos do universo ao nosso redor.

O protagonista está a aprender a tomar consciência dessa energia, a observá-la e a identificá-la em tudo e em todos. Aprendeu, primeiro a olhar para as plantas e observar o campo energético que as envolve; a olhar para as pessoas e a verificar que também elas se rodeiam de uma energia própria.

Aprende a identificar alterações nos campos energéticos quando interagimos com outros, principalmente quando discutimos e buscamos poder, mais energia à custa da absorção de energia dos outros.

Há quem lhe chame aura, mas de facto não passa de energia. Enquanto ainda não consigo observá-la, relembro-me que existe.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

isso lá é pergunta que se faça?

Quero!

emociono-me

a ler posts e histórias, cruzo os dedos e desejo felicidades.

terça-feira, janeiro 23, 2007

wish list



Ah, se eu passasse mais tempo em casa...

nuances

Pouco a pouco pretende-se mudar a cor, suavemente.
Mas não tão suave, senão não se nota a diferença...

operação stop

A GNR de hoje em dia tem ao seu serviço bons efectivos.
- Os documentos? Sim, Sr. Agente...

@ cinema


O que faz o amor e um homem bonito? A história é engraçada, levezinha, com rasgos de non sense deliciosos nos diálogos e na caracterização da morte, vê-se bem se não se esperar uma obra-prima. Um rocambolesco scoop que move a mocinha e o seu ajudante em torno do homem fantástico, biliónario e coleccionador de arte e objectos musicais raros.
Começo a lamentar só agora estar a ter contacto com o génio de Woody Allen.
(Só uma nota de rodapé: a Scarlett, fora os vestidos e o fato de banho, tem um guarda roupa de fugir... tudo bem que ela encarna uma americana de Palm Springs, mas podiam ter escolhido um pouco melhor a roupinha da menina).

segunda-feira, janeiro 22, 2007

água de colónia


jantares de faz de conta

Faz de conta que é Natal.
Faz de conta que foi divertido, que a conversa fluiu, que há temas em comum.
Faz de conta que estamos bem dispostas, que não é só para cumprir calendário.
Faz de conta que o que mais nos apetecia naquele sábado era jantarmos as quatro.
Faz de conta que somos amigas fora do local de trabalho.
Faz de conta que para o ano não há mais.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Espera-me uma manhã em salas de espera completas, a oferecer a cadeira em função dos recém-chegados, atenta a chamadas e a reacções.

No momento de escolher, hesito - o livro ou a revista da semana passada?

Ambos, um para mim, outro para a acompanhada, para a entreter enquanto não precisa de fechar os olhos, para alternar de conversas com olhos fechados.

rosa

Da cor dos castelos de fadas.

castanho

Da cor daquelas bolachas grandes de amendoim que nos alimentaram na viagem de regresso.

amarelo

Seco, acastanhado eram as pevides que trouxemos do Sítio, com sal, como convém a qualquer aperitivo.

verde

Cor de garrafa ficam as pevides de abóbora descascadas que alimentam desejos de trincas.

azul

Da cor do mar, do FCP, do céu, assim são as tacinhas de frutos do bosque que arrefecem no meu frigorífico.

@ livros

Oscar Wilde - O pescador e a sua alma e outros contos




Pescadores, reis, príncipes, gigantes, sonhos, desejos e profecias, amigos e inimigos, histórias com e sem moral, com o toque característico de Wilde.

Finais felizes e infelizes, ao sabor de cada conto.



Há dias que deviam ser sempre noite.

terça-feira, janeiro 16, 2007

@ cinema



"Every great magic trick consists of three acts.

The first act is called "The Pledge"; The magician shows you something ordinary, but of course... it probably isn't.

The second act is called "The Turn"; The magician makes his ordinary some thing do something extraordinary.

Now if you're looking for the secret... you won't find it, that's why there's a third act called, "The Prestige"; this is the part with the twists and turns, where lives hang in the balance, and you see something shocking you've never seen before. "

Assim começa e acaba o Prestige, com magia, truques e pormenores escondidos, amor e intriga, em busca do sucesso, do prestígio no mundo dos ilusionistas.

Muito bom entretenimento.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

inveja*

Que profissão, herança ou negócio de sucesso permite que passeiem nas nossas ruas lindos Porsche Cayenne?

* da fonte, não propriamente do carro

24

Um episódio de cada vez, as horas do dia mais longo do agente Bauer vão passando lentamente. Agora que já só nos falta o quarto de dia final, dá vontade de fazer uma maratona até acabar.

-0,5 / +0,5

Isto de pesar e medir todos os dias tem vantagens de desvantagens: ontem foi para menos, hoje para mais. Dois dias depois, noves fora nada.

domingo, janeiro 14, 2007

sopa

Lá dentro na cozinha a sopa finalmente fica pronta. Já tirei um prato e deixei a arrefecer.

Sopa de alho francês, cebola, abóbora, feijão verde e rebentos de soja, para abastecer o meu congelador para o resto da semana.

Adoro sopa!

chá a litros

Cavalinha

Ingredientes: 2 colheres de sopa de erva picada; 500 ml de água

Coloca-se a planta em um recipiente com água fria, fervendo-se por 5 minutos contados a partir do momento do início da fervura. Coa-se e toma-se ainda quente.

1,5 l por dia, para ajudar ao objectivo.


preciso de uma estante

Hoje a seguir ao almoço, depois de acabar de desmontar as decorações de Natal, com tudo embrulhado e acondicionado para hibernar até ao próximo ano, fui com as tralhas às costas até ao sótão de casa dos meus pais. Depois de tudo arrumado olhei à volta e vi os livros. A estante que por lá há está carregada de livros, uns lidos, outro por ler, sem espaço para mais. Por todo o lado montes e montinhos de livros comprados, dos últimos lidos. Passo a mão por eles e sorrio a lembrar-me das histórias, de quando os li ou os comprei.
Queria tanto trazê-los para cá, para a minha casa, para lhes sentir o cheiro, para os ver sorrir para mim.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

admiração

Há pessoas que transmitem experiência de vida, que contam histórias, que dão exemplos pertinentes, que são concisos nas respostas e têm sempre prontos os argumentos que defendem a sua posição e que não hesitam em transmiti-la e exemplificá-la melhor. Pessoas que, conscientes do que sabem, não temem admitir o que não sabem, pedir um tempo para pensar melhor e depois responder.

Alguns são bons técnicos, outros são também bons comunicadores.

Admiro-lhes a capacidade de argumentação, os conhecimentos técnicos e a experiência de vida. Curiosamente na minha vida tenho-me cruzado mais com homens do que mulheres assim.

(A propósito de discussões filosóficas sobre o estado da Nação e da avaliação dos formadores da pós-graduação)

previsões para o fim de semana

Sol. Aconchego. Mimo. Preguiça. Dormir.

A mim parece-me muito bem.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

irresponsabilidade

Quem anda na estrada por vezes apercebe-se de acções de outros condutores de manifesta falta de civismo. O que vi acontecer hoje 2 carros à minha frente ultrapassou a falta de civismo e passou a irresponsabilidade e falta de educação. A carrinha que ia à minha frente tentava ultrapassar um carro que ia à sua frente na faixa da esquerda e que ia muito devagar. Só passados alguns minutos percebi que o devagar era propositado e sabe-se lá desde onde vinha. O carro da frente afrouxava a marcha, simulava mudanças de faixa para depois retornar à da esquerda, e mais, a dado momento o passageiro ao lado do condutor, surge com o tronco de fora da janela a vociferar sabe-se lá o cá, a fazer sinais, enfim, a provocar e a insultar o condutor de trás.

Como se percebe uma atitude destas? Que tipo de pessoa tem prazer nestas irresponsabilidades?

quarta-feira, janeiro 10, 2007

dar sangue


A minha primeira vez, o que é uma vergonha. Por falta de tempo, de disponibilidade, de sei lá bem o quê mais, fui adiando esta minha atitude cívica até hoje. A partir de agora, disciplino-me ao calendário de dádivas regulares da carrinha móvel que por cá passou. E a qualquer outro momento extraórdinário que seja necessário ou que, simplesmente, se propicie.
E vocês? Quando vão ao Instituto Português do Sangue? Ou a um hospital?

terça-feira, janeiro 09, 2007

ano novo vida nova

Foi esta a frase que mais vezes ouvi, por certo, na segunda feira ao final da tarde.
Mudanças impõem-se e começam já amanhã.

@ cinema




Falando com uma colega sobre o filme ela remata dizendo que, no fundo, é uma história de amor. Sim, concordo, para além da história de amor tem um trabalho extraordinário de figuração, de cenas de batalha rude e de velocidade de filmagem para captar uma das mais longas e rápidas corridas que alguma vez vi em filme.

Chocou-me a violência dura, com mãos e paus e lâminas ao invés de tiros, comoveu-me o amor de Pata de Jaguar pela esposa e o filho, a sua força para resistir ao medo, tocou-me o parto debaixo de água, nas condições mais adversas.

rituais

Faz parte do meu dia almoçar com os meus pais. Numa hora de almoço apertada, entre viagens para cá e para lá, sobra pouco mais que uns vinte minutos para estar sentada à mesa, a conversar com eles e a deliciar-me com a comida da minha mãe.

Posso dizer que esta foi das melhores opções que fiz no meu percurso profissional, substituir as refeições de shopping e pratos do dia pelo conforto da nossa cozinha, o calor da companhia.

Muitas vezes é muito a correr, só o tempo para engolir a comida, literalmente, mas há dias, como hoje, em que ouvi-los a conversar, a comentar os acontecimentos do dia me dá um ânimo novo para o resto da tarde.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Hoje detesto segundas-feiras! O meu fim de semana foi pequenino de mais, passou a correr e nem sequer levou o sono com ele. E está a chover, um trânsito do pior e a minha cama teve que ficar em casa sozinha. Assim não pode ser, pode?

domingo, janeiro 07, 2007

@ video



Hoje terminamos a trilogia. Este é um filme que, de certeza, não deixa ninguém indiferente. Eu, no lugar da Cristina, não sei como reagiria. No lugar do Paul, reagiria da mesma forma em muitas coisas.

Ainda não decidi de qual dos 3 gostei mais. Quando acabou o 21 grams disse para mim que tinha sido este o melhor, mas ao pensar no Babel, voltou-me a indecisão.

Não tendo que escolher, estes 3 filmes são do melhor que já vi.

uma prenda



Eram estas, amor?
De mim, para ti, com carinho.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

enviado



Pronto, enviado, e espero que entregue na caixa de correio do destinatário.
Ufa!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

muda de vida se não estás satisfeito

Uma amiga falava-me da sua insatisfação com a vida que tem que viver todos os dias, de como queria que fosse diferente. Quando lhe pergunto o que queria mudar, encolhe os ombros, e insiste no que a deixa insatisfeita.
Conheço bem o sentimento, sofro do mesmo, frequentemente.
Saber apreciar devidamente aquilo que temos é das tarefas mais difíceis da vida, e não devia.

culpada



A culpa é da aletria, que me piscava os dois olhos sempre que eu passava por perto da travessa. Da aletria, do bolo-rei, do queijo da serra, dos sonhos, dos profiteroles de dia 26 e até das rabanadas, todos este ano se enamoraram de mim.

Vieram e agoram não querem ir embora!

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Chego a casa. Ligo a música, abro o documento e espalho os papéis. Olho para o sofá e sorrio.
O jantar deixou-me deliciada.
Pena ter que te deixar ir embora.
Para vir para aqui, para os papéis...

@ video


Depois de babel vimos o primeiro da trilogia da dor, amores perros, violento também nos sentimentos, nos amores não correspondidos ou correspondidos que não funcionam, por causa da vida ou simplesmente porque não.
Entre um e outro, falta-nos o 21 gramas, para vermos a trilogia completa do Alejandro González Iñarritu.
A avaliar por estes, parece-me que vou gostar.

postais de natal

Por estes dias ainda vão chegando postais de Natal, profissionais, perdidos nos correios ou nos afazeres dos remetentes.

Este ano tentei enviar alguns também, pessoais, numa tentativa de recuperar tradições e deparei-me com a falta de moradas dos amigos: trocam-se telemóveis profissionais e pessoais, mails e sms, mas cartas a sério, ou sequer moradas foi coisa que não encontrei.

Esta noite adormeci com letras e frases técnicas às voltas na cabeça, com erros ortográficos a corrigir, com espaçamentos e notas de rodapé, bibliografias, indíces e sub-capítulos.
Ainda bem que são só 10 a 15 páginas!

terça-feira, janeiro 02, 2007

maldade

Quando tenho que trabalhar (no caso, estudar) tudo, mas tudo, tudo, tudo, me parece extremamente interessante!

yawn


Que é como quem diz: morro de sono por aqui. 3 dias sem ter que acordar cedo e a deitar tarde é o que dá.

eu também queria


Uma colega de trabalho foi fazer uma massagem com pedras quentes este fim de semana e esteve a contar como é. Ah, se me saísse o euromilhões....

eu quero

Expressão verbal forte esta, não?
Tenho que começar a utilizar mais as expressões verbais na primeira pessoa e na afirmativa.
Mas, primeiro tenho que decidir o que quero, ou não?
Hummmm
Recomeçando:
Eu quero!

desejos

Saúde, paz, amor.
Embalados em doze passas para abrir em cada um dos 365 dias do novo 2007!

@ cinema






Simplesmente adorei o Babel. O cruzamento das histórias, o sofrimento das personagens, perdidas, cada uma à sua maneira, a transformação da felicidade em infortúnio.


É impossível não me identificar com aquelas vidas, não compreender aqueles desesperos, não ficar a pensar depois, bem mais tarde, no alcance de cada imagem, de cada diálogo, de cada lágrima.



expressão escrita

Sempre me foi mais difícil falar do que escrever.
Muitas vezes dei por mim a desesperar perante a necessidade de conversas amigáveis ou coloquiais, a desejar poder disfrutar do silêncio.
Não que escrever seja mais fácil, mas só o facto de ver as palavras escritas, as frases construídas ajuda a ordenar ideias, a encontrar a letrinha seguinte para continuar o texto.
Tenho necessidade de escrever, em público ou em privado, os pedaços da minha vida, os que vivi, os que gostaria de viver ou de não ter vivido, os meus medos e desejos, histórias, sonhos e realidades.
Com muito carinho, celebro o novo ano com o meu problema de expressão.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

ano novo

página nova