Todos os dias à hora de almoço, à ida para casa, passo pela escola preparatória e secundária, e todos os dias desespero com carros em segunda fila, com inícios de marcha imprudentes, com maus estacionamentos a congestionar o trânsito. Reclamo e mal digo os pais e as mães que impedem, dificultam e atrasam a circulação, e invejo os filhos e filhas que, ao sair das aulas, encontram à sua espera uma cara familiar, um beijo carinhoso, uma boleia à conversa até casa.
Ainda me lembro das poucas vezes que o meu pai me foi buscar ou levar à escola, contam-se pelos dedos os dias em que a minha mãe o conseguia convencer, de como era fantástico não ter que esperar pela camioneta a abarrotar de miúdos, com casacos, mochila, guarda-chuva. Agradeço-lhe(s) tanto essas vezes como todas as outras em que me puseram o passe na mão e me indicaram o caminho, me fizeram aprender a contar comigo, a despachar-me para chegar a horas ao destino, a perguntar por caminhos alternativos.
Mas, hoje, como todos os dias, são os meninos com os pais à porta que eu invejo.
Ainda me lembro das poucas vezes que o meu pai me foi buscar ou levar à escola, contam-se pelos dedos os dias em que a minha mãe o conseguia convencer, de como era fantástico não ter que esperar pela camioneta a abarrotar de miúdos, com casacos, mochila, guarda-chuva. Agradeço-lhe(s) tanto essas vezes como todas as outras em que me puseram o passe na mão e me indicaram o caminho, me fizeram aprender a contar comigo, a despachar-me para chegar a horas ao destino, a perguntar por caminhos alternativos.
Mas, hoje, como todos os dias, são os meninos com os pais à porta que eu invejo.
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