quarta-feira, fevereiro 28, 2007

mergulho

Preparo-me para mergulhar de cabeça em papeis e livros e sebentas e códigos e exercícios.
Eu não lhe chamaria propriamente férias, portanto!

(a ocasião merece um quadrado de chocolate, para acabar de carregar as baterias)

terça-feira, fevereiro 27, 2007

outras mulheres

Passeava-se a falar ao telemóvel, com uma túnica, umas leggings e umas botas castanhas abaixo do joelho. A espreitar das botas, que dançavam em volta das pernas, viam-se ainda as pontas de uma meias de lã até ao joelho.

insatisfação,

frustração, desmotivação, desilusão, desanimação, e uma série de outras palavras acabas em ão que por certo existirão para descrever a (des)emoção profissional por que ando a passar...
Conclusão?

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

música para mim



Sentada, de livros à frente, ao fundo ouço a voz suave, guitarra dedilhada, sotaque francês.

sério?

"I can believe anything, provided that it is quite incredible."
Oscar Wilde

Ora, já eu, Oscar, acredito em quase tudo, crível ou incrível.
Há quem lhe chame ingenuidade.

anjos e demónios

Sei que os astros estão a meu favor quando ligo a tv e na Fox começa um episódio bem antigo do House.

Sei que o vento não está de feição quando decido procurar uma resposta em que tenho dúvidas nas ferramentas que tenho disponíveis e em lado nenhum encontro uma solução clara.

Agradeço a bonança quando leio sem bocejos o excerto denso de uma tese de mestrado.


domingo, fevereiro 25, 2007

sad love

If you could read my mind, love
What a tale my thoughts could tell.
Just like an old time movie,
'Bout a ghost from a wishing well.
In a castle dark or a fortress strong.
With chains upon my feet.
But stories always end,
And if you read between the lines,
You'll know that I'm just trying to understand
The feelin's that you lack.
I never thought I could feel this way
And I've got to say that I just don't get it.
I don't know where we went wrong,
But the feelin's gone
And I just can't get it back!

Mr. Johnny Cash, em repeat mode

@ cinema



Sempre me apaixonaram histórias de personagens perdidas, consigo identificar-me com o seu desespero, rever os meus medos nos deles, enrolar-me e deixar cair as lágrimas que a minha própria desorientação provoca.
Fora as emoções que revolveu no meu interior, o filme é bastante básico.

gestão de tempo

Por estes dias parece-me que não consigo fazer tudo ao mesmo tempo, que não sou a mocinha despachada que me imaginava, que afinal isto de conciliar trabalho e estudo e família e amor e lazer não é simples.
Para trás e para a frente, discos pedidos, programas conjuntos, planos furados, com muito stress, correria e algum desespero e frustração à mistura, parece que o fim de semana se passa a correr e que a(s) semana(s) que aí vêm serão longas, de horas e páginas.
E o sono? Quando? Como? Tanto...

narcisismo?

Todos os dias me olho ao espelho, inevitavelmente, mas hoje ao comparar fotos recentes com mais antigas apercebi-me de tantos pormenores que me andavam a escapar: o nariz, as covinhas, as marcas do rosto, as olheiras, as rugas, as marcas de expressões.

Às vezes parece-me outra a que vejo em fotos de outros dias, outras vezes, a outra é esta que me olha hoje no espelho.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

sal

A sopa hoje ficou salgada.
O pior é que a sopa de hoje vai ser a sopa dos próximos dias, já devidamente acondicionada em doses individuais na gaveta do meio do congelador.
Decididamente custa-me mais medir a quantidade de sal sem ter um saleiro onde possa encher a mão.

(ou como todas as tarefas são importantes quando se tem que estudar)

caril



Nunca pensei que fosse tão difícil encontrar as marcas sugeridas pela Joana.
Desisto, até que me surjam mais ideias de onde procurar.

preciso


Anos de má postura, muitas horas ao portátil, movimentos tortos nas cadeiras, ombros para a frente, carteiras pesadas, pesos mal carregados, tensão acumulada e falta de exercício físico estão a fazer-se sentir.
Nos últimos dias, cada dia mais um pouco que o anterior, as minhas costas têm dado de si, pedido atenção, reclamando bons tratos e mãos competentes.

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

é um luxo, de verdade

ouvir a tua personal radio!

boa descoberta

Obrigada Agripina, por me teres apresentado B. Berenika. Estou viciada!

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

golden statues





A cerca de 4 dias da grande noite ainda não me parece haver condições para apostas com conhecimento de causa:

- Melhor actor principal: ainda não vimos nenhum;

- Melhor actriz principal: vimos só o Volver e o Little Children;

- Melhor realizador e melhor filme: falta-nos The Queen e Letters from Iwo Jima.

culpa

Por estes dias ando com medo de enfrentar a balança. Como motivação dou por mim a escolher de manhã aquelas roupas que sei serem-me mais largas, para me iludir com sucessos passados. Hoje, como ontem, tenho a certeza que, antes de adormecer, me vou perder entre saias e camisas, calças e camisolas.

muda de vida...

Estou cansada de trabalhar só com mulheres!

@ livros

Nos poucos minutos que vou tendo, leio o livro que se passeia no banco de trás do meu carro. Pouco a pouco as páginas vão passando e agora que está quase no fim apetece-me lê-lo sempre, nos minutos livres e nos ocupados.
Adoro a vertigem das últimas 50 páginas.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

six feet under, pilot

Em momentos difíceis as reacções são as mais díspares, as mais genuinamente derivadas da maneira de ser intrínseca de cada um de nós. Ruth, Nate, David e Claire tentam (sobre)viver a morte de Nathaniel, ou mais difícil ainda, aceitá-la, cada um à sua maneira, revivendo memórias ou imaginando conversas que nunca aconteceram mas que gostariam que tivessem acontecido, lidando com a dor, procurando compreensão, apoio, um abraço.

independência

Durante muito tempo sonhei com independência, lutei por ela, esforcei-me por consegui-la.

Agora que a conheço um pouco melhor, encontro a solidão dos espaços e dos sons, ouço a música, valorizo a televisão.

Faço aquilo que só a independência me permite, desfruto do espaço só meu, num minuto desejo partilhar, no outro assumo-o como meu, ao som da música.

motivação

É pôr o despertador para as 10h30, levantar perto do meio-dia e por estas horas da tarde os livros permanecem abertos na mesma página de ontem.

excessos

Em minha casa sempre se cumprem as tradições gastronómicas de qualquer data do calendário, o que quer dizer que por estes dias abunda a carne de porco, orelhas cozidas com chouriças e outras carnes, feijoada à moda da casa, sem tripas e com carnes da época.
Juntemos a isto um belo jantar de queijos, chichos e de arroz de fumeiro e valha-me o companheiro gurosan.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

tarde de chuva

Lá fora está frio e cai uma chuva miudinha.
Cá dentro o ambiente está apetecível, toca música e há um cheiro a canela no ar.
Arde a vela junto ao fogão de sala.
Na mesa, livros e pastas e papéis em desalinho lembram-me ao que fiquei.
Lembram-me porque não estou no sofá, não me enrolei na manta, não te tenho aqui.
E eu que queria tanto poder esquecer.

domingo, fevereiro 18, 2007

@ tv



Apanhado assim sem contar, por entre intervalos publicitários gigantes, soube bem ver esta Má Educação, os olhos azuis do Gael Garcia Bernal, matar saudades do universo travesti filmado como só Almodóvar sabe.

@ cinema



Decididamente, eu não gosto de filmes de guerra e este não foi excepção. Assusta-me a realidade das cenas de combate, a violência gratuita, o desamparo dos feridos, a dureza das mortes e dos que a ela assistem, impotentes.
E depois, o culto dos heróis, as medalhas, as paradas, as viúvas e as mães.
Tudo por nada, por 3 segundos de fama, de exaltação do esforço de guerra.

Mayumi Ômoto

Leio o nome e nem quero acreditar. A memória voa para muitos anos antes, para aulas com cartões coloridos, hiragana, katakana, os kanji, para pincéis e folhas de jornal, para a querida sensei, intemporal, simpática, acolhedora, tímida, que sorria e fazia vénias como vemos as japonesas fazer na tv.

Os jantares em casa dela, o primeiro contacto com a cozinha japonesa, o saké em pacotes tetra pak, as canções do amigo, os jogos para crianças, naqueles dias para nós, as porutogaru-jin, aprendermos o aliciante nihon-go.

Que saudades... que pena que tanto me tenha já esquecido!

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

contra-planos

Noutros tempos tinha um lema retirado de uma qualquer quadra ou rima, que me relembrava que aquilo que se deseja nem sempre se planeja, e que me levava a conter ímpetos e me puxava os pés para o solo, quer o céu fosse alto ou bem lá em baixo.

Deveria ter aprendido a lição, mas por vezes a vontade de pensar positivo leva-me a desejar para além das minhas possibilidades.

(maus dias no trabalho, é o que é)

mission accomplished

Estou contente! Valeu a pena o esforço.
(E depois do balde de água fria da tarde parece que até soube melhor)

instruções

Estive a verificar e podes comentar como Anonymous... Olha o teste que eu fiz aí em baixo....
Agora é só usar...

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

saleiro

Depois do acidente com a abelha (quem diria que o açucareiro não podia ser saleiro?), ando em busca de um substituto à altura.
Sugestões?

terça-feira, fevereiro 13, 2007

eu e a música

Há dias em que forço a música na minha vida, forço-me a ligar o rádio, a pôr música enquanto escrevo, a pôr os phones enquanto leio.

Talvez por ser forçada dou por mim a interrogar-me de onde virá a música que ouço, saltando de página em página em busca de um pause.

(No meu iTunes tocava REM - The worst joke ever)

mau tempo

Vieram a chuva e o vento e lembraram-se de se instalar no meu espírito, na minha paciência, na minha disposição, que se perdeu no reboliço tocado a vento bem no meio das nuvens.

Depois da tempestade, vem a bonança, dizem...

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

pensamento positivo

Semana sossegada, planeamentos cumpridos, com tempo para alguns extras.

divan

No sábado fomos jantar a um restaurante turco, na Praça Filipa de Lencastre. Apesar de cá de fora parecer um snack-bar, tem uma sala bastante agradável em cima, para jantar e para relaxar e mesmo fumar uma shisha.

Soube bem matar saudade de pão turco com hummus, dos grelhados com sabor a iogurte. Fiquei curiosa com os wraps e com os pratos de beringela que vi passar.

A repetir.

6



Daqui por um mês esperam-se números começados por seis.

entusiasmo

contagiante, o do médico, contagiado, o meu.

proibições



Em qualquer ordem...

vizinhos

Hoje há festa em cima. Ouvem-se vozes e tacões e risos e choros de crianças. Por agora apenas ecos, por certo mais fortes quando for para o quarto.
(ou como nunca me hei-de habituar a esta história de se ouvirem os barulhos dos vizinhos)

domingo, fevereiro 11, 2007

à mesa sem tv

Fazemos quase todas as refeições juntos, almoços, sempre, jantares, agora menos, mas muitos à mesma, sempre com tv ligada. Comentam-se as notícias, o que se passa no mundo, as fofocas dos programas da manhã e as repetições sem fim dos noticiários televisivos. São muitas vezes estes pequenos momentos que me mantêm informada do que se passa no mundo, na política e na guerra. Querendo, vou procurar mais, caso contrário ficam as conversas, os apontamentos que me permitem manter um alheamento das desgraças do mundo que propositadamente prezo.

Quando nos encontramos sem televisão custam-nos as palavras, poupámo-las como se fossem tesouros preciosos, escolhemos assuntos com a mesma dificuldade com que se encontra uma pepita de ouro num rio, falamos dos outros, de nós pouco, das dores e da falta de cura, dos preços e da comida.

Depois quando vem a comida, calámos, saboreamos cada garfada como se fosse o ouro do silêncio até que se acabe a comida e voltem as palavras a encher-nos menos a boca.

Quando me mudei para a minha casa não quis televisão na cozinha. Nem no quarto.

sábado, fevereiro 10, 2007

treinos

De visita a um outro ginásio lembro-me de outros tempos, de outros dias, em que ao fim do dia, antes de jantar, em casa ou fora, ia até ao meu, falava com professores, via as caras de todos os dias, escapava-me por entre poucas falas de grupinhos e coxixos, treinava à minha vontade, ao meu ritmo.

Nos últimos tempos, noutros ginásios, a palavra de ordem é pertencer, praticar, experimentar, comunicar, sinto-me abafada pelos fieis praticantes, pelos personal trainers, pelas aulas de estúdio a arrebentar pelas costuras.

Ganha nas condições, no espaço, na localização, perde no espírito de pertença, no acompanhamento personalizado grátis.

(ou como eu já estava farta de ter um personal trainer)

manhãs de tarde acordar

Adormecer, acordar, dormitar, conversar, musicar, amar, rir, sem horas, contigo.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

os dias que se seguem

Está a começar a onda de horas contadas, de dias que são quadradinhos que esperamos pintar rapidamente, sem muitas alterações e sem imprevistos.

Com muitos papeis, muitas desoras, pc's às costas, pastas e papeis, salas e telefones emprestados.

Dias sem poiso, sem as nossas coisas, aqui e ali.

modo de vida

"A sua maneira de controlar as pessoas e as situações, a fim de atrair energia na sua direcção, consiste em criar no seu espírito essa cena, durante o qual você se retrai e exibe um ar misterioso e reservado. Diz a si próprio que está a ser prudente, mas o que de facto está a fazer é esperar que alguém entre nessa cena e tente perceber o que se passa consigo. Quando alguém cai na armadilha, você torna-se vago, forçando-o a lutar, a arrancar de si e atentar entender o que você realmente sente.

Enquanto as pessoas fazem isso, dão-lhe toda a sua atenção e, assim, enviam-lhe energia. É evidente que quanto mais tempo você fizer durar a coisa, mantendo-as confusas e interessadas em si, mais energia recebe. Infelizmente, quando você arma em distante, a sua vida tende a evoluir lentamente, porque está a representar essa cena vezes e vezes sem conta."

James Redfield, in A Profecia Celestina, a propósito da sexta revelação

desejos









Chá com scones


maitê (*)



Se um dia deixar de ser viviane, gostaria de ser maitê.

(*) coisa feia, em dialeto tupi-guarani


escrevia eu, se soubesse

Procura daqui e procura dali, satisfaz a curiosidade, alimenta a imaginação, constrói histórias, adorna-as com pormenores da realidade.

Idealiza heróis, princesas, cavalos alados, dramas terríveis e salvamentos fantásticos.

Pinta o conto de fadas, amolece o romance, espicaça o suspense.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

condomínio

Nestas minhas andanças de proprietéria hipotecada de primeiras águas ainda acredito nas reuniões de condomínio. Depois de ontem, acreditava. Durante mais de 3 horas falou-se de quase tudo menos da ordem de trabalhos. Essa começou a discutir-se já depois da meia-noite.
Por outro lado, são como os cogumelos: nunca existe só uma. Primeiro discutiu-se entre condóminos, depois realizou-se a assembleia com a presença da empresa gestora, e haverá outra reunião de condóminos e depois uma outra com outra empresa gestora.
Sinceramente dá vontade de não aparecer lá mais.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

contas

É impressionante a quantidade de movimentos negativos no meu extracto bancário, milhares de menos para apenas um mais por mês.

(ou como este mês as coisas se prevêm pretas a partir do dia 22)

ZzzzzZzzzzZzzzZZZZZZ

Hoje o dia está que não está, ou seja, a dormir é que eu estava bem!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

o problema de morar sozinho

é que é sempre a nossa vez de lavar a louça.
(de lavar a louça, de pôr o lixo lá fora, de fazer a cama, de ir às reuniões de condomínio, de ir às compras, de mudar o rolo do papel higiénico...)

preocupação

Há uns anos atrás, ao entrar num bar caiu-nos pelas escadas abaixo, valeu-lhe um braço forte que lhe amparou a queda e permitiu que, em vez de uma perna se partisse a alça da carteira. Preocupámo-nos e perguntámo-nos o que seria, porque seria, qual a causa, física ou mental que a levaria a cair, a apagar de um momento para o outro.

Depois parou, a vida mudou, evoluiu, os anos passaram.

Na sexta feira apagou outra vez, desta vez sem que tivesse por perto uma mão segura. Voltam as dúvidas, a preocupação, os testes e as análises, na esperança que não seja nada que uma cura de sono não apague.

dias felizes

Noutros dias acordava de manhã com a certeza de que aquele seria o seu dia, um dia feliz, em que se sentiria bem consigo e com os outros.
Olhava o espelho e punha um sorriso no rosto.
Vestia-se bem, mais para os outros que para si, para que os trapos também ajudassem a fazer o dia melhor.
Saía de casa e começava a esmorecer no trânsito que lhe consumia os minutos e as primeiras energias da manhã.
As tarefas monótonas, rotineiras, os maus ambientes, os conflitos dissimulados começavam as puxar-lhe os cantos dos lábios em direcção ao chão.
Instintivamente encolhia os ombros, enfiava a cabeça bem no meio, despachava papeis e contava os segundos até ao final do dia.
Até à hora em que o ar frio da noite lá fora, o carro à espera a levaria para bem longe dali, para o outro lado do dia, aquele em que podia ser finalmente feliz.

antes e depois




Beringela panada
com queijo feta




(ou como eu gostava de saber cozinhar pratos vegetarianos)

domingo, fevereiro 04, 2007

fim de semana

A poucos minutos do fim do domingo conto pelos dedos as horas que passei em casa durante o fim de semana. Ando com sede de sofá, de sala, de quarto, de cozinha, mesmo, de relaxar em casa.

vício



Simplesmente irresistíveis...

@ cinema



No final, perguntava-te se achavas mesmo que eles iam fugir, respondeste-me que sim. Eu não acredito que o fizessem, sabes, eu não acredito que os pecados íntimos se deixem transformar em vidas públicas, que os amores clandestinos vinguem à luz do mundo, que a felicidade roubada vença a segurança da pequena infelicidade.

Não acredito que a sociedade ultrapasse estigmas, que perdoe publicamente a comportamentos desviantes, e muito menos que a solidão é boa conselheira.

E não concordo também que a beleza esteja sobrevalorizada!

Gostei bastante do filme, mas algo me diz que o livro me agarraria da primeira à última página.

(Sim, a Jennifer Connelly é mesmo a knock out...)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

fome

Sentimento dominante de quase um mês de dieta.

@ PG

Enquanto não saem as notas posso ir pensando que o 1º ciclo até me correu bem: consegui estudar em condições para os exames, fazer o trabalho e penso que não me saí mal.

O 2º ciclo, a 16 horas do fim, afigura-se-me assustador: sem férias autorizadas, 3 trabalhos para entregar em simultâneo com os testes, e um trabalho final para o qual tenho zero ideias.

@ livros

Ando novamente sem grande vontade para as leituras, pego no livro, carrego o livro, pouso o livro, sofá, mesa de cabeceira, banco de trás do carro.

Para evitar viagens repetitivas, dividi os percursos em dois:
- um passeia do sofá para a mesa de cabeceira;
- o outro passeia comigo de carro.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

observações

É curioso olhar para as costas das pessoas, observar os trejeitos das cabeças e vislumbrar pedaços do rosto, arriscar a idade. Apreciar as madeixas, as cores, os cortes, os brilhos de cabelos e depois, mais tarde, observar à distância e casar costas com rostos, cabelos com maquilhagens, idades com vozes.

outras mulheres

Tinha umas pernas tão finas, tão finas que pareciam duas linhas paralelas que saíam do casaco abaixo da anca e, envolvidas em ganga cinza, entravam nas botas pretas que balançavam orgulhosas à sua volta.

bah

- Olá bom dia!
- Bom dia, como está?
- Bem, obrigada.
- Seja bem-vinda.
(...)
- ... a crise... Portugal e Espanha.... taxas de crescimento baixas...
- ... pois... e uma guerra?...
- ... o Iraque.... O Bush...
- ... pois...
- ... pois...

Adoro conversas de circunstância!