Gosto de personagens em conflito, não em conflito aberto, mas em conflito interior. À procura do seu eu, do seu lugar, da sua relação com os outros. Gosto, até, de personagens perturbados. Kitty vai-se descobrindo ao longo do livro, pelo meio das voltas que a sua vida vai dando. Vai descobrindo a socialidade, o amor, o desamor, a paixão, o desespero, a vingança. Descobre que afinal ser amada sem amar pode ser tão mau como amar sem ser amada.
“Lift not the painted veil which those who live
Call Life”
Shelley
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