Sinto-me como se olhasse o mundo através de uma lupa, colocada bem próximo dos meus olhos para assim lhes permitir ver o mundo com menos sombras e reconhecer pessoas e lugares.
Habituada à lupa apenas no escuro da noite entre a cama e a casa de banho ou enterrada no sofá, já tarde, a ler as últimas páginas ou a ver mais uns minutos de televisão, o excesso de luz que inunda os dias confunde-me, assim como a luz do escritório que, hoje, me parece muito, muito mais.
A minha vontade de bem ver leva-me a abandoná-la e voltar aos pedacinhos de gelatina que habitualmente moram dentro dos meus olhos, agora que me preparo para conduzir. Espero que desta vez, não sejam rejeitados e possa devolver a lupa ao seu sossego na gaveta e ao regime de trabalho em horário nocturno, bem reduzido.
Habituada à lupa apenas no escuro da noite entre a cama e a casa de banho ou enterrada no sofá, já tarde, a ler as últimas páginas ou a ver mais uns minutos de televisão, o excesso de luz que inunda os dias confunde-me, assim como a luz do escritório que, hoje, me parece muito, muito mais.
A minha vontade de bem ver leva-me a abandoná-la e voltar aos pedacinhos de gelatina que habitualmente moram dentro dos meus olhos, agora que me preparo para conduzir. Espero que desta vez, não sejam rejeitados e possa devolver a lupa ao seu sossego na gaveta e ao regime de trabalho em horário nocturno, bem reduzido.
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